Acredito que todos que lêem os textos deste blog sabem que tudo escrito neste espaço é verdade. Sempre prezei pela sinceridade no momento da escrita. Entretanto, devo confessar: já menti por aqui. Não me condenem por isso. Aconteceu, oras. Mas, juro, foi apenas uma vez. Foi quando postei sobre a minha independência. Era tudo mentira. Eu ainda morava com a minha mãe.
Durante meses não consegui repousar tranquilamente minha cabeça sobre o travesseiro por conta desta inverdade. O remorso era tanto e a vontade de reverter o meu erro era tão grande que fiz o que devia ser feito: mudei de casa e moro só.
Se fosse nos Estados Unidos, a coisa seria muito normal. Por lá, morar com os pais é algo detestável, sujeito a insultos como "loser", "chicken", "mothafucker" e "Asdrubal", sendo este último o máximo da crueldade. Porém, eu nasci no Brasil. Terra do futebol, do samba, de mulatas exuberantes e do Galvão Bueno. Aqui é tudo diferente e cremoso.
Nossa cultura diz que você só deve sair da asa dos pais depois de casar, ou seja, se você é gordo, asqueroso, banguela, tem piolho, tem herpes etc. você não terá a chance de ser independente. A não ser que você seja o Sheerek.
Bem, vamos direto ao ponto. Esse post trata-se de uma introdução à nova série deste blog: Helder Júnior, o subversivo rapaz independente.
Contarei daqui pra frente todas as aventuras desse revolucionário universo libertino.
Até breve.