É Por Isso Que Eu bebo!!!


27.8.07

A família cresce.

Encontrei um novo lugar que não me deixa escrever muito. Ou melhor, agora posso usar essa desculpa.

http://twitter.com/helderjr

E vocês já sabem: usem camisinha antes de entrar por lá.

12.8.07

O importante é esclarecer as coisas.

Posso até estar enganado, pois estava escrevendo, meio distraído, quando aconteceu. Posso jurar que ouvi o ator Paulo José dizer no Fantástico que os versos "o amor é fogo que arde sem ver/ é ferida que dói e não sente" são do Renato Russo.

Por favor, digam que estou errado logo ou não dormirei nesta noite...

5.8.07

Helder Júnior, o subversivo rapaz independente em: a escolha do lar.

Como falei no post anterior, chega de mentiras! Daqui pra frente contarei tudo, em seus detalhes mais sórdidos, sobre meu dia-a-dia.

De fato, segui ao velho provérbio chinês que diz: "se você pretende morar sozinho, é interessante começar a procurar algum lugar". Como são sábios esses chineses! Porém, havia outro provérbio árabe que me desencorajava e dizia assim "cara, você vai mesmo trocar a casa dos seus pais por momentos de desconforto?". Também muito sábio o provérbio árabe. O problema é que eles não são muito flexíveis um com o outro. Os provérbios brigaram por mais ou menos duas horas, até eu cansar da situação e ir embora.

Fiz então o que achei que o Ross de Friends faria se tivesse em meu lugar: procurei meu novo lar nos anúncios dos classificados. Pensando bem, o Ross é muito imbecil e mala pra tomar tal atitude e Friends é um dos seriados mais merdas ever. Pronto, falei.

No jornal haviam bons lugares, mas nenhum era tão brilhante quanto esse:
Casa com sala de estar, sala de jantar, suíte, quarto, 3 banheiros, cozinha. Valor: 12 sacos de alpiste. Não paga luz e água.


Parecia um sonho. Era ideal para as minhas pretensões e, obviamente, fechei negócio na hora.

Apesar de hoje desfrutar de todas as vantagens da vida independente devo alertar: As casas de relógios cucos têm o teto muito baixo.

1.8.07

My Way

Acredito que todos que lêem os textos deste blog sabem que tudo escrito neste espaço é verdade. Sempre prezei pela sinceridade no momento da escrita. Entretanto, devo confessar: já menti por aqui. Não me condenem por isso. Aconteceu, oras. Mas, juro, foi apenas uma vez. Foi quando postei sobre a minha independência. Era tudo mentira. Eu ainda morava com a minha mãe.

Durante meses não consegui repousar tranquilamente minha cabeça sobre o travesseiro por conta desta inverdade. O remorso era tanto e a vontade de reverter o meu erro era tão grande que fiz o que devia ser feito: mudei de casa e moro só.

Se fosse nos Estados Unidos, a coisa seria muito normal. Por lá, morar com os pais é algo detestável, sujeito a insultos como "loser", "chicken", "mothafucker" e "Asdrubal", sendo este último o máximo da crueldade. Porém, eu nasci no Brasil. Terra do futebol, do samba, de mulatas exuberantes e do Galvão Bueno. Aqui é tudo diferente e cremoso.

Nossa cultura diz que você só deve sair da asa dos pais depois de casar, ou seja, se você é gordo, asqueroso, banguela, tem piolho, tem herpes etc. você não terá a chance de ser independente. A não ser que você seja o Sheerek.

Bem, vamos direto ao ponto. Esse post trata-se de uma introdução à nova série deste blog: Helder Júnior, o subversivo rapaz independente.

Contarei daqui pra frente todas as aventuras desse revolucionário universo libertino.

Até breve.